segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Uma dica que vale R$ 250

O post de hoje é dedicado para quem pretende financiar o sonho da casa própria via Caixa Federal, principalmente para aquele que têm já tem o terreno e querem dinheiro emprestado apenas para a construção. Antes de fazer o projeto e dar entrada no processo junto ao banco, faça uma avaliação de quanto vale o terreno.

Essa história de eu paguei tanto e acho que vale tanto, para os engenheiros da Caixa não cola. Vamos ao meu caso. Comprei meu terreno por R$ 25 mil e fiz a planta da casa com base nesse valor. Qual foi o problema? A Caixa avaliou em R$ 39 mil e por conta disso tive que refazer o projeto, pois a proposta não foi aceita porque o valor total excederia a cota de financiamento.

Como resolvi o problema? Tive que refazer a planta, dividindo a construção em duas etapas e pagar para o engenheiro reavaliar minha proposta, já com o projeto modificado. A brincadeira custou 250 reais. Todo esse transtorno seria evitado se alguém, em algum dia, tivesse sugerido a avaliação antecipada do valor do terreno. Consulte um corretor imobiliário e especule em quanto está avaliado o local onde você pretende construir. Garanto que a medida evita uma série de transtornos.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Peça uma cópia do projeto e evite problemas

Por conta de erros de cálculo e pedido negado de finaciamento, tive que refazer o projeto da minha casa. A mudança teria sido simples e imediata se um pequeno detalhe não tivesse atrapalhado. A arquiteta perdeu o projeto devido a um vírus que invadiu seu computador. Assim, ela teve que desenhar tudo novamente. 

A mudança na planta era esta: primeiro seria construído a parte interna da casa (sala,cozinha, banheiro social, quartos e escritório) e na segunda etapa, a externa (garagem, lavandeira e banheiro). Como a parte externa é um bloco a parte da casa, bastava apenas dividir a planta original em duas. Mas como não havia uma cópia digital do projeto, tive que pagar 150 reais para um estagiário de arquitetura redesenhar a planta. 

Tive que pagar por um erro que não cometi. Mas como havia urgência em reencaminhar o projeto no banco por conta dos prazos, acabei bancando a taxa extra. Quando você contrata um profissional para projetar uma obra, seja qual for, o desenho é seu. Exiga isso. Leve um dispositivo para fazer uma cópia. Não espere pelo projetista. Antes prevenir do que arcar com prejuízos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Centralize as compras e acompanhe a entrega dos materiais

As grandes redes de construção podem até oferecer preços atraentes, produtos diferenciados e boas condições de pagamento. O problema é que esses estabelecimentos estão localizados nas grandes metrópoles e se a obra é em uma cidade do interior, o negócio é fazer milagre com santo de casa. De nada adianta comprar o que ninguém tem, pagando em 24 vezes, se for preciso bancar fretes e mais fretes, além de enfrentar dificuldades na hora da troca ou aquisição de última hora.

Pesquise o comércio local e procure centralizar a compra do material de construção nas madeireiras mais próximas. Quando isso não for possível, faça uma compra atencipada e acompanhe passo a passo o embarque do produto. No meu caso, os ferros e os tijolos foram adquiridos de cidades vizinhas. As duas mercadorias chegaram atrasadas e por conta disso quase tive que pagar duas vezes pelo mesmo produto. O pedreiro precisava de ferro para fazer as microestacas e nada do material chegar.

Anote o celular do vendedor e ligue cobrando. Afinal de contas é seu direito receber no dia e horário combinados o produto negociado. Comprar antecipadamente e pedir para fazer a entrega de dois a três dias antes também pode evitar problemas ocasionados pelas condições adversas do tempo. Quando está chovendo normalmente as entregas são adiadas para o dia seguinte. E lembre-se: se o pedreiro ficar parado por falta de material, você terá que pagá-lo do mesmo jeito.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Pisos e azulejos: muita variedade ajuda a confundir

O revestimento de uma casa, incluindo os pisos, azulejos e pintura, dizem muito sobre a personalidade do seu dono. Mas antes de pensar no estilo, é preciso levar em conta algumas funcionalidades. A cor influencia diretamente na iluminação do ambiente. No entanto, são nos pisos e paredes mais claros que a sujeira aparece com mais rapidez. O conselho é apostar no meio termo para não se arrepender depois.

Nessas minhas andanças visitei alguns estabelecimentos que vendem pisos. O que vi foi um festival de desserviço. Ao invés de ajudarem a elaborar um ambiente harmonizado, com produtos que atendam as suas necessidades de conforto e não estourem o orçamento, os vendedores tentam empurrar o que "todo mundo está usando". Fui em lugares onde não existe nem uma bancada para você colocar uma peça ao lado da outra para conseguir comparar. Também estive em uma grande loja em Porto Alegre onde o funcionário não pode montar um orçamento no computador, não tem bloco e usa pedacinhos de papel para rabiscar o pedido.

Diante dessa falta de organização, cheguei a seguinte conclusão: não basta garantir bom preço, é preferível ter um bom atendimento. O investimento é muito alto para se comprar errado. Além do mais, nem todo mundo tem dinheiro sobrando para bancar um decorador de interiores.

Por isso na hora de fechar a compra preste atenção nos seguintes detalhes. Prefira pisos que sejam retificados, isso vale também para porcelanatos. O rejunto fica com espessura menor e o acabamento mais bonito. Em residências onde existe jardim ou moram crianças, pense duas vezes antes de escolher um piso polido. As chances de riscar aumentam consideravelmente. Utilize o esmaltado e deixa o polido para o banheiro. O mesmo vale para os pisos laminados. Prefira as cerâmicas de massa branca. Aquelas que são vermelha absorvem maior umidade.

Mas o principal conselho é: não compre o piso na primeira viagem. A diferença entre o primeiro orçamento que fiz e a escolha o piso cabei fechando o negócio foi motivo de boas risadas. Uma loja que recomendo, pela qualidade de produtos e qualidade de atendimento, é a Espaço Luz, em São Sebastião do Caí, fone (51) 3635-2092.

Foto: reprodução

Pedreiro sempre pede alguma coisa de última hora

Se você não tem o hábito de andar com a bateria do celular carregada e levar o cartão bancário ou talão de cheques na carteira, será preciso rever esse conceito. Por mais que você sente com o pedreiro e pergunte tudo nos mínimos detalhes, passe etapa por etapa e anote todos os materiais possíveis e impossíveis, alguma coisa vai faltar. E daí ele vai te ligar precisando de tudo pra ontem porque caso contrário a obra para. 

E pode ser um pedreiro de qualquer cidade, de qualquer idade, com pouca ou muita experiência. O pedido de última hora parece ser um hábito profissional. E daí te vira nos 30! Por isso tenha a mão a agenda de contatos de todas as madeireiras. A dica é deixar uma conta aberta em determinado local onde o pedreiro poderá buscar coisas de menor valor (pregos, alvenarit e até sacos de cimento) em caso de necessidade.

Outro conselho é passar de manhã cedo e no fim da tarde na obra. É como diz o nosso ex-presidente Lula: é o olho do dono que engorda o porco. Além de conferir como está a construção, ainda dá para trocar uma ideia e resolver futuros problemas de falta de material.

Foto: reprodução

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A difícil missão de escolher as esquadrias

Ontem foi um dia totalmente atípico. Último dia de férias e uma verdadeira peleia pela frente: visitar as esquadrias que ofertaram o melhor preço. Dos 12 orçamentos que fiz, escolhi os quatro melhores e fui conferir como é a construção das janelas e portas na prática. Na semana que vem bato o martelo.

A primeira lição aprendida é: não pense que em menos de uma hora você irá conhecer a fábrica, receber informações sobre os diferentes tipos de madeira, escolher os modelos para portas e janelas e ainda definir as fechaduras. Por isso dedique um tempo somente para essa tarefa.

Também não fique apenas vislumbrado pela estética do produto. É fundamental questionar sobre o acabamento: tipo de ferragem, qualidade de roldanas, trilhos, vedação e questione sobre a colocação de borrachas para evitar impacto e madeira utilizada para os marcos.

Outro ponto importantíssimo é o tipo de madeira. A única madeira que recebeu nota 10 de todos os profissionais foi o louro freijó. Ninguém disse uma palavra contra. O único fator desfavorável é o seu valor. É o produto mais caro por conta da pouca oferta de madeira.

Sobre as variações do louro- amazonense e vermelho- as recomendações foram quase todas positivas, assim como no caso do cedro vermelho. Embora tivesse quem falasse muito mal. Em relação a garapeira e angelim, quem trabalha com as madeiras mais nobres não recomenda a utilização dessas espécies para esquadrias. Segundo os críticos, as duas costumam entortar e não oferecem resistência contra cupins. No entanto, são as que oferecem o preço mais em conta.

Já a itaúba, madeira com uma certa maciez, sua qualidade é inquestionável. O único problema é que fica escura, o que impede pintar as esquadrias com cores claras. Para finalizar, o ipê só é recomendado para os marcos devido ao seu peso.

Segue abaixo os contatos das esquadrias que realizei orçamento.

Arte Fato- Portão: (51) 3562-1221/ artefato@hotmail.com
Esquadrias Bom Princípio- Bom Princípio (51) 3634.1127/ esquadriasbomprincipio@hotmail.com
Esquadrias de Ferro Kruzivar Ltda- Portão: (51) 3562-1230/ esquadriaskruzivar@yahoo.com.br
Esquadrias Marataense- Maratá: (51) 3614-4318/ marataense@getecnet.com.br
Futuarte- Bom Princípio: (51) 3634-1143/ futurarte@yahoo.com.br
Heck Esquadrias- Bom Princípio: (51) 3634-1349/ esquadriasheck@bommtempo.com.br
LB Esquadias- Bom Princípio: (51)-3634-1363/ lbesquadrias@caiweb.com.br
Ignácio München- Bom Princípio: (51) 3534-7110/ igmesquadrias@terra.com.br
Luiz Ody- Montenegro- (51) 3632-1903/ luizody@yahoo.com.br
Müller Esquadrias e Móveis- Feliz: (51) 3637 1333/ esquadriasmuller@yahoo.com.br
SB Esquadrias-Bom Princípio: (51) 30181865 /sb.esquadrias@hotmail.com
Tara Esquadrias- Bom Princípio: 3634.1137/ atendimento@taraesquadrias.com.br

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Minha vida virou em orçamentos

Dizem por aí que arrependimento mata. Então se você não quer morrer desse mal durante a obra só há uma coisa a fazer: comparar. E para comparar é preciso realizar muitos, mas muitos orçamentos. E quando digo muitos não estou exagerando nenhum pouco. Vamos ao exemplo prático. No caso das esquadrias fiz 11 orçamentos. Foi uma operação realizada por e-mail, que tomou um certo tempo, mas que espero ser recompensada com a certeza de ter comprado um material de qualidade e com condições de pagamento que cabem no meu bolso.

Para fazer um orçamento utilize o excel. É prático e ainda permite vizualizar melhor a diferença de valores entre um local e outro. Outra dica é criar um arquivo de agenda. Ali anote todos os telefones, desde pintores, pedreiros, marmoarias, lojas de pisos, fornecedores de cimento e por aí vai. É fundamental ter o nome de algum contato e o e-mail. A internet pode ser uma mão na roda, pois a maioria das empresas fornece levantamento de preços dessa maneira.

E a última dica é: sempre pergunte as condições de pagamento, se há desconto à vista e a origem do material. Em alguns casos o produto é mais em conta porque sua origem é duvidosa. Fazer inúmeros orçamentos é sinônimo de noites em claro e também garantia de bom preço e qualidade. 


Foto: reprodução

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

A malandragem das madeireiras

Natal, ano-novo, aniversário e férias. Vários eventos que deixaram o blog meio parado, mas nem por isso o processo para dar início à construção seguiu neste ritmo. Dia 17 de janeiro finalmente a obra começou. Mas conto como cheguei até aqui em outro post. Decidi hoje escrever sobre uma prática comum entre madeireiras que não querem perder clientes, mas também não querem sair no prejuízo.

Como a primeira etapa é o alicerce será preciso comprar areia, pedra, madeira, pedra brita, tijolo, ferro e cimento. Com exceção do saco de cimento, fazer o controle do restante é complicado, ainda mais se você não puder acompanhar a entrega. Outra coisa é que se faltar, você terá que comprar uma quantia fechada e que, depois vai virar sobrar. Por exemplo: ninguém vende quatro baldes de areia ou 40cm de uma tábua de eucalipto. 

Orçamos todos esse materiais diretamente com os distribuidores. No fim das contas a diferença chegou, em alguns casos, a 30% a menos em relação às madeireiras. No entanto, os comerciantes não querem perder o negócio e oferecem descontos tentadores. A proposta, para bater os valores, é vender o produto mais barato entre 1% e 2%. Pode não parecer muito, mas se for colocado na ponta do lápis, poderá representar uma lata de tinta, um saco de cimento ou uma torneira.