quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Aterramento a prova de cachorro (mas nem tanto)

Em janeiro, como já contei em outro post, investimos em energia solar. Logo no início da instalação, descobrimos que teríamos um único problema, o Max -nosso vira-lata meigo, simpático e que adorava fazer um buraquinho. 

Neste corredor aí da foto, tinham folhagens plantadas que foram arrancadas para que os eletrodutos da energia solar fossem enterrados. Em resumo, por esta rede passa a energia excedente produzida na minha casa que é depositada na rede convencional. Por isso, o local precisa estar protegido para ninguém ter contato com os canos e correr o risco de sofrer uma descarga elétrica. 

Adivinha quem não entendeu o perigo do cano? Nosso querido cachorro passou a fazer buracos neste pequeno espaço. Além da sujeira, isso nos deixava com os cabelos em pé, pois a gente morria de medo que ele pudesse cavocar mais fundo e tomar um choque. 

Improvisamos aí um canteiro mais ajeitadinho, que foi coberto com lona e pedras compradas em uma floricultura. O Max bem que tentou cavar buracos ali, mas a proteção colocada dificultou seu trabalho e com o tempo ele desistiu. É verdade que teve um cantinho onde não foi colocado lona onde o cachorro conseguiu dar umas cavocadas. Mas logo resolvemos. 

A única questão agora é a manutenção. Tem os inços e também a chuva, que acaba amontoando as pedras. Mas o aterramento está a salvo. 

quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Infiltração na pronto laje

Goteira é um problema que ninguém quer na sua casa (por isso sempre digo que, se for procurar um lugar para comprar ou alugar, visite em um dia de chuva). Além de estragar os móveis e molhar o chão, deixa tudo mofo. Tem uma casa de aluguel na família, com menos de quatro de anos de construção que, logo no início de uso, começou a apresentar este problema no fosso, onde fica a lavandeira e a churrasqueira. 

Assim que acontecia uma chuva torrencial, a imobiliária ligava porque os inquilinos tinham reclamado de goteiras. A água começava escorrendo pelas paredes e depois pingava da pronto laje. Colocamos lona, fizemos uma calha, mas nada solucionou em definitivo. Depois de conversar com o funileiro e fazer pesquisa em madeireiras, optamos pela solução de uma chapa de aço galvanizado. O material é três vezes mais caro que a manta asfáltica (essa aí da foto custo R$ 900), mas foi o fim das reclamações dos inquilinos. 

Depois que instalamos a chapa, percebemos que muitas casas em construção em um loteamento novo próximo de onde moramos, onde a maioria das construções é no estilo de "caixa", a chapa de aço já foi instalada em locais onde não há telhado. Fica a dica!

 

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

#Sustentabilidade: se chove, produz energia solar?

A energia solar ainda é uma novidade para a maioria das pessoas, inclusive na hora de decidir se fará o investimento tanto no momento de construir como depois que a casa está pronta. Uma das perguntas que escuto muito é essa: mas quando chove, como fica? Produz energia do mesmo jeito? Ainda mais aqui no Rio Grande do Sul, que no inverno chega a chover duas semanas consecutivas, com dias cinzentas, sem um rastro do sol no céu. 


A resposta para a pergunta é sim, produz energia solar! Isso porque as placas captam a luminosidade. Quando é dia, o sol está ali, mesmo que escondidinho atrás das nuvens, então há luminosidade. No entanto, a quantidade é menor se comparado a um dia de céu limpo, sem nuvens. Para ilustrar, fiz um vídeo do painel de controle de produção lá de casa. 




quinta-feira, 3 de setembro de 2020

Os ganchos ainda estão bons?

Quem não gosta de deitar em uma rede e relaxar, não é verdade? O utensílio também é fonte de diversão para a criançada, que brinca como se fosse um balanço. Mas como quem utiliza fica dependurado, nunca é demais prestar atenção no desgaste das cordas, dos ganchos ou do poste onde a rede é fixada. O engraçado é que a gente pendura a rede no automático e só para para pensar nisto quando algum acidente acontece. 

Aqui em casa, instalamos os dois ganchos no mesmo dia e ambos tiveram o mesmo tempo de utilização. Apesar disso, um dos suportes ficou completamente desgastado, deixando um ponto de escape. Só nos demos conta do perigo quando a rede escapou. Por sorte, aqui a rede fica cerca de meio metro de altura do chão e, na hora do tombo, as crianças se embalavam bem devagarinho. 

Como ainda não conseguimos fazer a troca, pois não é algo tão simples assim em razão da espessura dos parafusos (reforçados pra aguentar o peso), a rede está aposentada por enquanto. 


quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Não caia no conto da conta zerada pela energia solar

Desde que instalei o sistema fotovoltaico, já ouvi muitas vezes a pergunta. "E aí, zerou conta?". Como dizia aquele padre famoso que aparecia na tevê uns anos atrás, isso "no ecxiste". O valor da fatura pode baixar até 95%, dependendo de quanto era o consumo anterior, mas essa história de não pagar nenhum centavo para a distribuidora é pura balela. A explicação é de ordem tributária. 

Por mais que você tenha produção própria, a energia excedente precisa ser "jogada" na rede convencional. Além de você receber energia da rede convencional durante a noite, pois energia solar só é produzida durante o dia. Logo, esse serviço não sai de graça. A distribuidora também vai repassar os cálculos de ICMS. Esse valor, que na minha conta mês passado foi de R$ 75,38, está marcado neste círculo menor da conta. 

Outro valor cobrado na conta de luz é a contribuição de custeio da iluminação pública (CIP). Esta taxa varia de cidade para cidade. No meu caso, custou R$ 6,74 (está sublinhado na fatura).

Ainda tem uma terceira variável, que vai impactar diretamente na taxa da distribuidora, que é o tipo de rede do imóvel. Aqui em casa a rede é bifásica (se for mono ou tri, o preço é outro). É a primeira marcação da fatura. 

Apesar dessas taxas, é um investimento que vale muito a pena. Por isso, converse com o seu arquiteto sobre o posicionamento do telhado na hora de fazer o projeto. Quanto mais sol, melhor será o retorno se tiver o investimento na energia solar


terça-feira, 1 de setembro de 2020

Tomadas instaladas no lugar errado

Quando planejamos a casa, uma das preocupações era ter o maior número de tomadas possível nas paredes. Isso porque onde morávamos antes, tinha um "T" em praticamente todos os lugares porque faltavam tomadas. 

Pois bem, nossa casa é cheeeeia de tomadas! Mas mesmo assim, está faltando na cozinha. Como isso? Elas foram instaladas no lugar errado porque planejamos mal. Na cozinha, a pia, o fogão e o balcão formam uma bancada em formato de "L". Ocorre que na parte da pia, onde a maioria do tempo está molhado por causa da louça, tenho cinco tomadas. Já na parte do balcão, onde ligo a jarra elétrica, a panificadora, a torradeira e por aí vai, existe apenas uma. 

A saída, em muitas situações, é usar o fogão como uma mesa, colocando uma tábua de cortar carne em cima das grades da boca. Daí eu ligo o aparelho que desejo, já que a pia na maioria das vezes está sendo ocupada com a louça. Se essas duas tomadas aí fossem invertidas, já ia resolver muita coisa. 

Então fica a dica: não adianta colocar um monte de tomadas na pia, pois você dificilmente vai conseguir usar (eu uso apenas uma). Invista nas tomadas que ficam próximas da pia, nem que sejam instaladas uma ao lado da outra.