Casa de cara nova

Às vésperas do Natal, para ser mais exata às 14h30 do dia 24 de dezembro, a equipe de pintura conseguiu concluir o trabalho por aqui. A previsão era de uma semana, mas se estendeu para dez dias pois havia muito trabalho. As janelas de madeira estavam muito castigadas e deram trabalho para os pintores. A tinta usada foi o Osmocolor Gold, um produto incrível, de ótima qualidade. 

Embora a lata de 18 litros custe hoje, em média, R$ 650,00, é um investimento que vale a pena pela proteção que oferece. Por sorte, tínhamos uma lata guardada. Além disso, eles utilizaram um produto específico para remoção da tinta velha das janelas. Confere aí como estavam as aberturas e qual o resultado final. 

Como estava a janela 

Pintura intermediária

Resultado final

Para as paredes, apostamos mais uma vez na Sherwinn Williams, com durabilidade acima da média em relação as outras marcas. Compramos à vista na Tinta + Cor e ganhamos 12% de desconto. É uma tinta emborrachada, que realmente protege a construção. 

Mas preciso confessar que quando os pintores abriram a lata e deram a primeira mão na parede ficamos meio decepcionados, pois a cor parecia muito diferente daquela que tínhamos já pintado a nossa casa. Mas à medida que a tinta foi aplicada (foram quatro demãos), percebemos que a orientação do vendedor foi certa e acertamos na escolha (areia rosa). Vamos iniciar 2021 com uma casa de cara nova. 

Tinta fora da lata

Primeira pincelada na parede

Pintura pronta 

Estamos em pintura!

Depois de negociar o orçamento, imaginar uma cor diferente para a tinta e comprar uma que é muito parecida com a cor atual, começamos a primeira pintura externa desde a construção da casa. Assim como em qualquer tipo de reforma, pintar entra na lista das coisas que dão um nervoso na gente e mudam toda a rotina da família. 

Primeiro porque todo mundo precisa pular cedo da cama (incluindo as crianças), pois não dá para desperdiçar tempo bom em obra externa. Segundo, porque o teu pátio está ocupado por ferramentas, mangueiras e escadas por todos os lados. Para quem tem criança, segurar os filhos dentro de casa não é tarefa fácil (ainda mais quando temos uma pandemia e a sua tevê precisou ser desligada temporariamente para mudanças na rede elétrica). 

O primeiro dia foi de lavagem do telhado. A equipe de pintura teve bastante trabalho, pois embora a telha escura engane a gente, a sujeira fica lá. Pela sujeira das calçadas, dá para ter uma ideia da limpeza. Outra coisa que pode acontecer são goteiras, por conta da pressão do lava-jato, e telhas danificadas (que já foram trocadas). O próximo passo são as aberturas. 

Já planejou a altura da janela do banheiro?

Independente do modelo, tamanho e tipo de material que você escolher para a janela do banheiro, têm outras variáveis que precisam ser levadas em conta e a gente só percebe serem importantes quando se está lá, tomando o banho relaxado e percebe que aquele momento pode ter plateia. 

"Mãe, vocês tiverem um erro feio de projeto nesta casa". Foi assim que nosso filho mais velho nos chamou atenção para a situação da janela do banheiro. Ocorre que nosso banheiro fica em uma das laterais, justamente no lado onde temos vizinho e podemos ver o movimento da rua. Mas o problema não é propriamente esse. Como nossa construção ficou mais alta que o terreno do vizinho, em virtude do aterramento, e a média de altura aqui em casa é superior a 1,8 metro, se o banho é durante o dia, precisamos fechar a janela (pois a abertura fica na parte do box). 

Se tivéssemos levado em conta nossa altura e prestado atenção na altura do terreno do vizinho, isso poderia ter sido corrigido na hora da construção. Ao invés de nos preocuparmos com o alinhamento de todas as janelas, talvez a gente poderia ter querido instalar a janela mais alta e garantido um banho com janela aberta, com vista para o céu. Nossa arquiteta (que era baixinha, parecíamos gigantes ao lado dela) em nenhum momento nos fez pensar sobre isso também. 

Para alguns pode parecer besteira, mas quem curte privacidade e ar fresco, talvez faça a diferença. 😉

Os passarinhos tomaram conta do pedaço

Chega a primavera, os dias ficam mais compridos, diminui o frio e os passarinhos ficam enlouquecidos. Primeiro eles flertam, depois constroem os ninhos e, por fim, cuidam dos filhotes. Não sei como é na casa de vocês, mas o slogan das aves por aqui é mi casa es su casa. Eles literalmente tomam conta e se a gente deixar, ficam folgados até demais. 

Para começar, tenho um casal de canarinhos que mora no telhado do portão da frente. O macho não pode ver o nosso carro estacionado que senta no espelho e fica brincando de escorregador. (Já fiz uns vídeos para mostrar essa façanha, mas não achei para postar). Eles são tão íntimos que se aventuram pela garagem. 

Ainda tenho um João-de-barro que fez sua casinha no cano que desce da calha. Hoje pela manhã ele recebeu visitas, como vocês podem ver na foto. No início a gente até tentou impedir o passarinho de construir aí, por causa do peso do barro. Mas desistimos, pois ele foi mais persistente do que nós. 

Ontem eu tive uma supresa dentro da caixa do correio. Quase não acreditei quando fui buscar uma correspondência e vi aqueles galhinhos ali dentro. Primeiro achei que eram as crianças, mas quando abri, vi que era um ninho.

Por fim, tenho três hóspedes ilustres na casinha que instalamos para eles ocuparem. Uma curruíra cuida dos seus filhotes que ficam o dia inteiro na portinha chamando pela mãe, esperando por comida. Nesta  mesma parede tem outra casinha, mas neste ano ninguém quis ocupá-la. Aqui em casa adoramos a companhia e o canto destes pequenos, que mesmo soltos nos fazem companhia. 

Pintura da casa: consulta de catálogos online

Está chegando a hora de pintar a parte externa casa. Na construção, optamos pela tinta da Sherwin-Willians e como ficamos muito satisfeitos com o acabamento e durabilidade, vamos repetir. Por enquanto, estamos na fase dos orçamentos da mão-de-obra e também já imaginando como vai ficar o novo visual do lar doce lar depois da pintura. 

Como a cor da tinta influencia no preço, é preciso levar isso em conta isso na hora de montar o orçamento final. Mas como o tempo anda curto e ainda tem a pandemia para atrapalhar, o jeito é utilizar uma ferramenta super útil da Sherwin-Willians . No site dá para consultar a tabela de cores, anotar a referência e enviar para o vendedor a fim de ter uma ideia do valor. Mesmo que a cor não seja exatamente igual, a base será parecida e não haverá grande variação de preço. 

A Tintas Renner também tem consulta online. Na Suvenil tem esse serviço e ainda dá para fazer um orçamento junto. 

Quanto tempo dura uma tampa de vaso?

Essa era uma das perguntas que me fazia quando comprei o vaso sanitário novinho em folha. Oito ano depois, eu tenho a resposta! Se for um assento do modelo Incepa Thema, de Polipropileno, provavelmente a vida inteira. No nosso caso, a tampa permaneceu intacta, sem nenhuma rachadura ou qualquer motivo estrutural que justificasse a aposentadoria. 

Mas por ser na cor branca, com o reflexo do sol batendo no banheiro a tarde inteira, além do uso diário por cinco pessoas, o que um dia era branco ficou totalmente amarelado. O assento encardiu totalmente e não houve água sanitária, sapólio ou qualquer outro produto de limpeza que resolvesse o problema. 

Decidimos comprar tampas novas. Mas quase caí para trás com os preços. Uma original tem preço médio de R$ 200,00 e como precisava de duas, é só fazer as contas. Pesquisa daqui, pesquisa dali e acabei achando o produto nas Lojas Americanas, por R$ 86,00. Com o frete, o valor final saiu R$ 100,00, em dez vezes, cada uma. Negócio fechadíssimo!

Agora temos tampas branquinhas, de ótima qualidade, pelos próximos oito anos! 😉

A casa caiu do caminhão

Sabe aquela passagem bíblica da casa construída sobre a rocha e sobre a areia? Não foi por acaso que até Jesus alertou que uma moradia bem fundamentada resiste aos problemas. Nesta sexta-feira, o colega de comunicação Eduardo Colussi, da Rádio Máxima FM, fez um flagrante e tanto. Uma casa de madeira que era transportada em cima de um caminhão na RS-324, no município de Ronda Alta, na região do Planalto Gaúcho, caiu do veículo no meio do asfalto. 

Foto: Eduardo Colussi/Rádio Máxima FM

O caminhão não aguentou o peso e teve uma mola quebrada, fazendo com que a moradia caísse e interrompesse o trânsito. O jeito foi usar uma máquina para empurrar a casa para o acostamento e depois desmanchá-la para seguir viagem. 

Existem empresas especializadas em fazer esse tipo de transporte e também na remoção da casa sem causar danos à estrutura. Também, dependendo das dimensões da casa, é necessária uma autorização especial do órgão responsável pela estrada onde o caminhão vai passar. Na maioria dos casos, inclusive, com escolta. Quando a residência tiver em novo endereço, será preciso fazer pequenas obras, principalmente relacionadas ao banheiro. Mas deve sair mais em conta levar a casa inteira do que construir uma nova. 

Como está o rejunte do banheiro?

Tudo precisa de manutenção, incluindo o rejunte do banheiro, principalmente da área de banho. Com o tempo, a água vai desgastando essa "massinha" e aí problemas de infiltração podem surgir. Vejam o que aconteceu neste banheiro, que já tinha um pequeno desnível no chão. O rejunte se foi junto com a água do chuveiro e o reflexo desta falta de proteção foi sentido em outro cômodo da casa. A parede do quarto começou a descascar próximo ao rodapé, justamente na altura do local onde o rejunte do banheiro não existe mais. 

Existem vários produtos no mercado, sendo que o rejunte epóxi da Quartzolit é um dos mais recomendados pela durabilidade e resistência. O reparo no rejunte é um trabalho de manutenção simples, que com um pouco de paciência dá para fazer até sem a ajuda de um pedreiro. Fique de olho! 

Praleteiras de banheiro

Não adianta, a gente precisa ter algum lugar para colocar os itens de higiene durante o banho. Deixar tudo rolando no chão ou ficar naquele tira e guarda não dá certo. Mas como o banheiro é um local úmido, nem todo o tipo de material dá certo neste espaço. 

O melhor são os plásticos e os vidros temperados. No caso dos plástico, é preciso ficar atento para as prateleiras e suportes não ficarem expostos ao sol, pois o material desbota e resseca. Outra coisa são pequenos detalhes nos suporte que imitam metal, mas não é. Com o tempo essas proteções enferrujam e acabam mais sujando os potes do que protegendo alguma coisa. 

Outro detalhe são os suportes que sustentam as prateleiras de vidro. Alguns são de metal, mas de má qualidade. Com o tempo enferrujam e mais, não garantem mais a fixação do vidro. Aqui tivemos um que se desprendeu e por pouco não ocasionou um acidente. Se não tiver dinheiro para comprar um metal de qualidade, do tipo "que dure a vida inteira", a dica é nem instalar no banheiro. 

Quer construir? Agora é melhor esperar

 A pandemia provocou uma verdadeira reviravolta na economia. Com a indústria parando entre março e abril, a produção de insumos parou junto. Em contrapartida, houve quem aproveitou o tempo livre para reformar e tocar projetos antigos. Além disso, o governo abriu novas linhas de créditos imobiliários e reduziu a taxa de juros, o que movimentou o setor da construção civil.

O resultado disso é que falta matéria-prima no mercado, seja porque o produto ficou escasso mesmo ou porque os distribuidores estão segurando as vendas para conseguir um preço melhor. Sendo assim, construir agora está caro. Falta ferro, tijolos não têm entrega imediata, o PVC está com preço nas alturas, cimento sem data de entrega prevista. Enfim, as obras até "andam" mas o preço com certeza está mais caro. 

Quando o mercado estabilizar, principalmente porque a indústria poderá novamente ter estoque, a tendência é que os valores não estejam tão salgados para o bolso. O preço do CUB, por exemplo, faz dois meses que não para de subir. Lembrando que este indicador é que o seu pedreiro vai consultar para dizer quanto custa o metro da obra, sem falar nos cálculos que o banco fará para liberar financiamento. 

Para deseja construir, quem sabe agora seja a hora de deixar o projeto bem alinhado e dar uma segurada na obra para não correr o risco de ficar sem insumos ou pagar muito mais caro por eles. 

Otimizando o espaço da garagem com as paredes

 A garagem é um espaço super versátil da casa e, apesar de ser projetado para abrigar o carro, é utilizado para várias situações: recepcionar visitas, crianças brincarem e guardar tudo aquilo que não cabe ou não deve entrar dentro da casa. Mas como deixar esse espaço organizado para conseguir guardar veículo e não ficar naquele "tira e guarda" o tempo inteiro?

As paredes podem ser a resposta, ou melhor, uma parede. A dica é deixar um lado da garagem para a circulação e outro para guardar o que for necessário. Neste registro dá para ver o varal instalado em cima da porta de correr (que também é uma solução para melhorar a circulação e não ocupar espaço). Além disso foi fixado na parede um suporte para deixar a bicicleta no alto, super prático e fácil de usar (embora possa parecer que fica pesado tirar a bike daí).

A parede ainda é o local onde foi guardada a mesa de montar, usada eventualmente quando a turma para o almoço de domingo é grande. Na parede foram fixadas mãos francesas para pendurar as cadeiras de praia. No tamanho que instalamos, cabem três cadeiras em cada par de suporte. Vale dizer que os cavaletes da mesa também estão pendurados na parede, no mesmo estilo das cadeiras de praia. 

O espaço fica livre, o carro entra sem problemas e as tralhas organizadas! 

Hoje foi dia de limpeza no telhado

Para garantir uma maior eficiência do sistema fotovoltaico, não dá para ficar muito tempo sem limpar as placas solares. Dependendo do lugar onde se mora, o acúmulo de poeira trazida pelo vento e até as fezes dos passarinhos vão diminuindo pouco a pouco a quantidade de energia que o equipamento é capaz de produzir. Imagina desperdiçar energia solar com um céu lindo desses porque faltou uma faxina! 

Faz nove meses que o sistema foi instalado aqui em casa e, aparentemente, tudo estava do mesmo jeito que no começo do ano. Mero engano! Na lavagem inicial já deu para sentir a diferença na cor das placas, que voltaram a ficar com aquele azulão. 

O importante nesta tarefa é ter cuidado com a segurança e usar todos os equipamentos, principalmente aqueles que garantem a estabilidade em cima do telhado. Outra dica é ficar de olho se teve alguma telha avariada, com rachaduras ou quebras, e já providenciar a troca. 

Aterramento a prova de cachorro (mas nem tanto)

Em janeiro, como já contei em outro post, investimos em energia solar. Logo no início da instalação, descobrimos que teríamos um único problema, o Max -nosso vira-lata meigo, simpático e que adorava fazer um buraquinho. 

Neste corredor aí da foto, tinham folhagens plantadas que foram arrancadas para que os eletrodutos da energia solar fossem enterrados. Em resumo, por esta rede passa a energia excedente produzida na minha casa que é depositada na rede convencional. Por isso, o local precisa estar protegido para ninguém ter contato com os canos e correr o risco de sofrer uma descarga elétrica. 

Adivinha quem não entendeu o perigo do cano? Nosso querido cachorro passou a fazer buracos neste pequeno espaço. Além da sujeira, isso nos deixava com os cabelos em pé, pois a gente morria de medo que ele pudesse cavocar mais fundo e tomar um choque. 

Improvisamos aí um canteiro mais ajeitadinho, que foi coberto com lona e pedras compradas em uma floricultura. O Max bem que tentou cavar buracos ali, mas a proteção colocada dificultou seu trabalho e com o tempo ele desistiu. É verdade que teve um cantinho onde não foi colocado lona onde o cachorro conseguiu dar umas cavocadas. Mas logo resolvemos. 

A única questão agora é a manutenção. Tem os inços e também a chuva, que acaba amontoando as pedras. Mas o aterramento está a salvo. 

Infiltração na pronto laje

Goteira é um problema que ninguém quer na sua casa (por isso sempre digo que, se for procurar um lugar para comprar ou alugar, visite em um dia de chuva). Além de estragar os móveis e molhar o chão, deixa tudo mofo. Tem uma casa de aluguel na família, com menos de quatro de anos de construção que, logo no início de uso, começou a apresentar este problema no fosso, onde fica a lavandeira e a churrasqueira. 

Assim que acontecia uma chuva torrencial, a imobiliária ligava porque os inquilinos tinham reclamado de goteiras. A água começava escorrendo pelas paredes e depois pingava da pronto laje. Colocamos lona, fizemos uma calha, mas nada solucionou em definitivo. Depois de conversar com o funileiro e fazer pesquisa em madeireiras, optamos pela solução de uma chapa de aço galvanizado. O material é três vezes mais caro que a manta asfáltica (essa aí da foto custo R$ 900), mas foi o fim das reclamações dos inquilinos. 

Depois que instalamos a chapa, percebemos que muitas casas em construção em um loteamento novo próximo de onde moramos, onde a maioria das construções é no estilo de "caixa", a chapa de aço já foi instalada em locais onde não há telhado. Fica a dica!

 

#Sustentabilidade: se chove, produz energia solar?

A energia solar ainda é uma novidade para a maioria das pessoas, inclusive na hora de decidir se fará o investimento tanto no momento de construir como depois que a casa está pronta. Uma das perguntas que escuto muito é essa: mas quando chove, como fica? Produz energia do mesmo jeito? Ainda mais aqui no Rio Grande do Sul, que no inverno chega a chover duas semanas consecutivas, com dias cinzentas, sem um rastro do sol no céu. 

A resposta para a pergunta é sim, produz energia solar! Isso porque as placas captam a luminosidade. Quando é dia, o sol está ali, mesmo que escondidinho atrás das nuvens, então há luminosidade. No entanto, a quantidade é menor se comparado a um dia de céu limpo, sem nuvens. Para ilustrar, fiz um vídeo do painel de controle de produção lá de casa. 

Os ganchos ainda estão bons?

Quem não gosta de deitar em uma rede e relaxar, não é verdade? O utensílio também é fonte de diversão para a criançada, que brinca como se fosse um balanço. Mas como quem utiliza fica dependurado, nunca é demais prestar atenção no desgaste das cordas, dos ganchos ou do poste onde a rede é fixada. O engraçado é que a gente pendura a rede no automático e só para para pensar nisto quando algum acidente acontece. 

Aqui em casa, instalamos os dois ganchos no mesmo dia e ambos tiveram o mesmo tempo de utilização. Apesar disso, um dos suportes ficou completamente desgastado, deixando um ponto de escape. Só nos demos conta do perigo quando a rede escapou. Por sorte, aqui a rede fica cerca de meio metro de altura do chão e, na hora do tombo, as crianças se embalavam bem devagarinho. 

Como ainda não conseguimos fazer a troca, pois não é algo tão simples assim em razão da espessura dos parafusos (reforçados pra aguentar o peso), a rede está aposentada por enquanto. 

Não caia no conto da conta zerada pela energia solar

Desde que instalei o sistema fotovoltaico, já ouvi muitas vezes a pergunta. "E aí, zerou conta?". Como dizia aquele padre famoso que aparecia na tevê uns anos atrás, isso "no ecxiste". O valor da fatura pode baixar até 95%, dependendo de quanto era o consumo anterior, mas essa história de não pagar nenhum centavo para a distribuidora é pura balela. A explicação é de ordem tributária. 

Por mais que você tenha produção própria, a energia excedente precisa ser "jogada" na rede convencional. Além de você receber energia da rede convencional durante a noite, pois energia solar só é produzida durante o dia. Logo, esse serviço não sai de graça. A distribuidora também vai repassar os cálculos de ICMS. Esse valor, que na minha conta mês passado foi de R$ 75,38, está marcado neste círculo menor da conta. 

Outro valor cobrado na conta de luz é a contribuição de custeio da iluminação pública (CIP). Esta taxa varia de cidade para cidade. No meu caso, custou R$ 6,74 (está sublinhado na fatura).

Ainda tem uma terceira variável, que vai impactar diretamente na taxa da distribuidora, que é o tipo de rede do imóvel. Aqui em casa a rede é bifásica (se for mono ou tri, o preço é outro). É a primeira marcação da fatura. 

Apesar dessas taxas, é um investimento que vale muito a pena. Por isso, converse com o seu arquiteto sobre o posicionamento do telhado na hora de fazer o projeto. Quanto mais sol, melhor será o retorno se tiver o investimento na energia solar. 

Tomadas instaladas no lugar errado

Quando planejamos a casa, uma das preocupações era ter o maior número de tomadas possível nas paredes. Isso porque onde morávamos antes, tinha um "T" em praticamente todos os lugares porque faltavam tomadas. 

Pois bem, nossa casa é cheeeeia de tomadas! Mas mesmo assim, está faltando na cozinha. Como isso? Elas foram instaladas no lugar errado porque planejamos mal. Na cozinha, a pia, o fogão e o balcão formam uma bancada em formato de "L". Ocorre que na parte da pia, onde a maioria do tempo está molhado por causa da louça, tenho cinco tomadas. Já na parte do balcão, onde ligo a jarra elétrica, a panificadora, a torradeira e por aí vai, existe apenas uma. 

A saída, em muitas situações, é usar o fogão como uma mesa, colocando uma tábua de cortar carne em cima das grades da boca. Daí eu ligo o aparelho que desejo, já que a pia na maioria das vezes está sendo ocupada com a louça. Se essas duas tomadas aí fossem invertidas, já ia resolver muita coisa. 

Então fica a dica: não adianta colocar um monte de tomadas na pia, pois você dificilmente vai conseguir usar (eu uso apenas uma). Invista nas tomadas que ficam próximas da pia, nem que sejam instaladas uma ao lado da outra. 

Um canil que virou esconderijo de criança

Quando o canil foi planejado, pensamos em tudo. Casinhas resistentes, proteção para o calor, duas torneiras, sendo uma abastecida com água da chuva, e um portão bem largo em uma espaço de aproximadamente seis metros quadrados. No entanto, a gente não contava que o nosso cachorro não ia curtir ficar no espaço e daria um jeitinho de escapar para o pátio.

O resultado de tantas escapadas é que a tela, junto à mureta que delimita a área do canil, foi para o espaço. Isso aconteceu por um descuido na hora de construir o local. Os mourões de concreto deveriam ter ficado para o lado de fora e não fixados sobre a mureta. Por conta disso, ficou fácil para o nosso cachorro entortar a proteção e dar suas fugidinhas. Sem falar que no início era perigoso para o fujão, pois ficou entalado na fresta algumas vezes.

Infelizmente, o Faísca, que foi a nossa inspiração para o canil faleceu. Ele era de porte médio e hoje temos o Max aqui em casa, de porte pequeno, e ele dorme na garagem, sem problemas. Por isso, o canil está desativado e hoje quem mais usa são as crianças para brincar de esconder. Se quisermos que o espaço volte a ser efetivo para cachorros, o jeito será desinstalar a tela e colocar de novo, desta prendendo por dentro. 

O primeiro vazamento na parede...adorei- #sqn

Nunca duvide do seu nariz! Se algo cheira estranho dentro de uma casa é porque tem motivo. Essa foi a lição que aprendemos recentemente. Volta e meia a gente entrava no banheiro e sentia um leve cheiro de mofo. Daí tirávamos as tolhas, trocávamos o pano de chão, fazíamos uma limpeza e parecia que o cheiro melhorava. Mas depois de um tempo, aquela sensação estava ali no ar de novo. Compramos até um difusor (aqueles cheirinhos que vendem em farmácia) de uma marca super boa para ajudar, mas nada adiantava de verdade.

Importante dizer que também procuramos vazamentos, mas sem nunca remover nada das paredes. Este foi o erro! Até que em um dia frio e chuvoso jorrou água do armário. Foi um susto e tanto. Mas o mais triste foi quando afastamos o armário da parede e descobrimos que a parte de trás estava toda mofa. Isso porque a conexão da mangueira que levava água para torneira tinha uma trinca, que vazava lentamente e ia penetrando na madeira. 

A nossa sorte é que o armário é de qualidade e a madeira recebeu um tratamento contra umidade. Mas mesmo assim, ficaram inchadas as paredes laterais externas. Se o cheiro está diferente, desconfie. Vale a pena perder uns minutos com a certeza de que nada está errado do que sofrer um prejuízo real (sem contar os transtornos). 

#Sustentabilidade: instalei energia solar

Economizar água, separar o lixo para a reciclagem e dar um destino correto aos restos orgânicos sempre foram atitudes realmente praticadas aqui em casa. Tanto, que quando construímos, instalamos uma cisterna para captar a água da chuva. Mas faltava ainda uma coisa importante: aproveitar a luz do sol.

Desde janeiro de 2020 somos sustentáveis na produção de energia. Instalamos um sistema fotovoltaico que tem nos deixado duplamente satisfeito. Em primeiro lugar, não posso negar, pela fatura da conta de energia, que reduziu uns 90%. Em segundo lugar, por saber que estamos utilizando de maneira correta um recurso gratuito que a mãe Terra nos oferece. Além disso, houve uma mudança de comportamento familiar aqui em casa para utilizarmos ao máximo os benefícios da energia solar.

A mudança no horário do banho, agora que as temperaturas caíram, é uma delas. Todo mundo procura o chuveiro antes das 18 horas, horário em que as placas ainda estão captando a luminosidade para converter em energia. Fazemos isso porque nossa conta assim será ainda mais barata, pois injetamos mais energia na rede comum do que consumimos da distribuição convencional. Aliás, descobri uma coisa desde que tenho placas fotovoltaicas. Mesmo quando chove há produção de energia, em menor quantidade, é verdade, mas o sistema continua aproveitando a claridade para produzir.

Outra mudança de hábito é que temos utilizado mais a energia elétrica para cozinhar, o que refletiu em um melhor aproveitamento do gás. Isso mesmo! Usamos o forno, a fritadeira elétrica e, quase que diariamente, a panela de pressão elétrica. O sol ajudando a cozinhar. Um investimento que nos dará retorno por mais de 20 anos. Viva ao sol!